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República Portuguesa - Conteúdo da Web sobre Pogacar
O vencedor da edição deste ano da Volta à França em bicicleta, Tadej Pogacar (UAE Emirates), justificou a sua decisão de não participar nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 com a necessidade de descansar.
Pogacar, que venceu a Volta à França pela terceira vez no domingo, anunciou na segunda-feira, através do Comité Olímpico da Eslovénia, que não competirá nos Jogos devido à fadiga.
Em comunicado, o Comité Olímpico da Eslovénia informou sobre a retirada do maior astro do ciclismo mundial, numa época em que Pogacar venceu a Volta à Itália e a Volta à França, entre outras corridas, desfalcando assim a equipa eslovena.
'Infelizmente, Tadej retirou-se dos Jogos devido à fadiga extrema', declarou o selecionador olímpico, Uros Murn, citado no comunicado.
Segundo a mesma fonte, o campeão nacional de fundo, Domen Novak, colega de equipa de Pogacar na UAE Emirates, tomará o lugar do ciclista que, em 2021, conquistou a medalha de bronze na corrida de fundo dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
A Eslovénia ficará, assim, privada dos dois medalhados na última edição dos Jogos, uma vez que o campeão olímpico de contra-relógio, Primoz Roglic, também declinou o convite.
Aos 25 anos, Pogacar já é considerado um dos maiores ciclistas de sempre, com três vitórias no Tour, inúmeras clássicas, das quais seis 'Monumentos', uma no Giro e um quadro quase sem paralelo de sucessos.
No domingo, 'Pogi' juntou-se ao belga Philippe Thys (vencedor em 1913, 1914, 1920), ao francês Louison Bobet (1953, 1954, 1955) e ao norte-americano Greg LeMond (1986, 1989, 1990) na lista de tricampeões do Tour, ficando a dois triunfos de igualar os recordistas Jacques Anquetil, Eddy Merckx, Bernard Hinault e Miguel Indurain.
O esloveno, que vestiu a camisola amarela ininterruptamente desde a quarta etapa, depois de já a ter vestido após a segunda, alcançou também a 'dobradinha' Giro-Tour, tornando-se no oitavo ciclista da história, e o primeiro desde o italiano Marco Pantani, em 1998, a consegui-lo.
Antes, este feito foi apenas concretizado por Fausto Coppi (1949 e 1952), Jacques Anquetil (1964), Eddy Merckx (1970, 1972 e 1974), Bernard Hinault (1982 e 1985), Stephen Roche (1987), Miguel Indurain (1992 e 1993) e Pantani.
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