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República Portuguesa - Conteúdo da Web sobre 25 de novembro
'O senhor não tem noção do que foi o PREC e do que se passou em Portugal.
' Ainda pelo Chega, Vanessa Barata realçou que 'Portugal estava à beira de uma guerra civil' e que o 25 de Novembro serviu para 'travar o que parecia certo: uma ditadura de esquerda' e 'conduziu o país à verdadeira liberdade'.
A Iniciativa Liberal, através de Rui Rocha, defendeu a existência de uma 'tentativa de controlo do passado e da narrativa do passado pela extrema-esquerda', recordou os tempos em que os liberais foram impedidos de descer a Avenida da Liberdade e deu conta de que houve alturas em que a 'direita prescindiu' de celebrar o 25 de Abril por 'reserva mental'.
Pelo caminho, citou Mário Soares para dar conta de que o 25 de Novembro 'é na história contemporânea de Portugal uma data tão importante para a afirmação da democracia pluralista, pluripartidária e civilista como a própria Revolução dos Cravos'.
'Essa tentativa da esquerda radical obliterar o 25 de Novembro e dominar o 25 de Abril também foi fonte de populismo porque parte da população não se reconheceu nessa tentativa de reescrever a história e se sentiu confinada a uma versão da história que não aceitou', realçou, alertando que 'reescrever a história tem como compensação a radicalização daqueles que por natureza não o seriam'.
Para Rui Rocha, 'o 25 de Novembro é uma data de celebração da liberdade e da democracia'.
Já Inês Sousa Real, do PAN, apontou que 'o 25 de Novembro não deve ser uma data alternativa ao 25 de Abril, nem deve ser uma data de divisão'.
Francisco Assis subiu ao púlpito para um dos discursos mais consensuais de todo o debate, tanto que no final acabou aplaudido por parte da bancada do PSD, designadamente pelo líder parlamentar Hugo Soares, e obrigado a justificar que aquela é a posição do PS.
Começou por dizer que a declaração do PSD, por parte de Bruno Vitorino, foi um 'discurso de ódio', garantiu que 'o PS está unido' no tema do 25 de Novembro, desde logo porque 'o 25 de Novembro é uma data importante para a democracia portuguesa e o PS é Mário Soares'.
Citou demoradamente Mário Soares, disse que o 25 de Novembro é 'uma data fundamental na democracia portuguesa' e que 'deve ser colocada no âmbito do processo histórico em que está integrado' — apontando que 'é complexo e por vezes contraditório'.
Realçou que 'houve um perigo de instauração de um regime autoritário, que levado até às últimas consequências seria até totalitário, de inspiração marxista-leninista', que isso é 'indiscutível', e considera que, 50 anos depois, 'ainda não estamos em condições de fazer uma apreciação absolutamente rigorosa de tudo o que se passou'.
Na opinião de Assis faz sentido 'voltar' ao 25 de Novembro, mas não opondo as duas datas, o que leva o deputado socialista a dizer que presta um 'péssimo serviço' quem procura identificá-lo com 'o fim da democracia portuguesa e europeia'.
'Os vencedores do 25 de Novembro foram os verdadeiros democratas e estão espalhados por vários partidos e presentes nesta Assembleia da República', sublinhou.
As palavras levaram Hugo Soares a aplaudir de pé e a dizer que 'quis o destino que a última intervenção [de Assis] fosse uma das mais importantes'.
'Que falta vai fazer ao PS, a sua capacidade, moderação e bom senso', atirou o líder parlamentar do PSD, que notou 'radicalismo' no secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, e que teve 'dúvidas se estava a ouvir um social-democrata ou um socialista'.
E recordou também que foi Assis que se 'levantou' contra a construção da geringonça — 'Fica claro que quem saiu do centro moderado foi o PS.
' Francisco Assis agradeceu as palavras e aplausos, mas assegurou que foi o líder parlamentar do PS que pediu para usar da palavra: 'Fui a voz do PS, esta é a posição do PS e foi sempre', esclareceu o deputado.
Pelo PSD tinha falado pouco antes para realçar que 'a democracia e a liberdade não caíram do céu' e que 'o 25 de Abril não tem donos, apesar das tentativas de alguns', justificando que serviu para 'consolidar o 25 de Abril' e permitiu 'travar a tentativa do golpe de Estado'.
'Podia ter havido uma guerra civil e foi nesse dia que falhou a tentativa de golpe de Estado militar', insistiu o deputado social-democrata, sublinhando que 'a esquerda radical agrediu e ameaçou pessoas, chegando a matar algumas'.
Acabou por falar sobre a 'liberdade de lutar contra o politicamente correto', apontando ao 'medo do que vão dizer os comentadores do regime ou das ofensas e ameaças de que vamos ser alvo' e aos 'ativistas, como agora se chama aos vândalos e marginais da