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O Partido Comunista Português (PCP) questionou esta segunda-feira o ministro das Finanças sobre o anúncio de insolvência da Inapa, considerando inaceitável que o Governo afirme que só soube da situação de tesouraria este mês, quando o Estado é o maior acionista da empresa.
Numa pergunta dirigida a Joaquim Miranda Sarmento através da Assembleia da República, a líder parlamentar do PCP, Paula Santos, salientou que, segundo o PCP, as quebras de resultados registadas de 2022 para 2023, apresentadas no “Relatório Anual de 2023” da empresa, que data de abril deste ano, “não colocavam a empresa em situação de insolvência iminente, nem nas ‘perspetivas para 2024’ tal questão foi colocada”.
Salientando que a Inapa IPG emprega cerca de 200 trabalhadores em Portugal e “cerca de 1.
500 distribuídos pelas várias empresas do grupo no estrangeiro”, o PCP refere também que a Parpública detém 44,89% das ações da empresa.
“Ou seja, desde a suspensão de negociação das ações em bolsa pela CMVM”, defende o partido.
“Perante esta situação, o país precisa saber como é que foi possível que a operação de um grupo português onde o Estado é o maior acionista de referência se encontre nesta situação por causa de operações na Alemanha? Entre as perguntas endereçadas ao ministro do Estado e das Finanças, o PCP questiona assim quando é que o Governo foi alertado para a situação do Grupo Inapa e que “medidas tomou, através da Parpública, para procurar a viabilidade das empresas do grupo e do próprio grupo”.
“Em que se baseia o Governo para afirmar que o Grupo Inapa não desenvolve uma atividade estratégica para o país, quando é sabida a importância e o peso da indústria de papel em Portugal?”, pergunta ainda o partido.
O partido quer também consultar a informação “sobre todos os pedidos de financiamento e reestruturação financeira da subsidiária alemã (Inapa Deutschland) e da do grupo”, assim como as “atas de todas as reuniões do Conselho de Administração da Parpública e da Comissão Executiva da Parpública em que a Inapa-Investimentos, Participações e Gestão, S.
A.
é referida, desde 2019”.
No domingo à noite, em comunicado ao mercado, a Inapa anunciou que vai declarar insolvência “nos próximos dias”.
A empresa disse que não encontrou fundos para uma “carência de tesouraria de curto prazo” de 12 milhões de euros na sua subsidiária alemã Inapa Deutschland e que, face a isso, o Conselho de Administração concluiu “pela consequente e iminente insolvência da Inapa IPG”, ao abrigo da lei portuguesa.
O Ministério das Finanças, por sua vez, disse hoje que a Parpública não vai dar à Inapa os financiamentos pedidos e que irá acompanhar a insolvência da empresa.
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A administração da Inapa recebeu abordagens da gigante Japan Pulp & Paper para ficar com 100% da empresa e de investidores franceses visando apenas a operação naquele país e no setor das embalagens.
---Espero que isso ajude! Se precisar de mais alguma coisa, estou à disposição.
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