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República Portuguesa - Conteúdo da Web sobre Parvovírus
O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) relatou, na quarta-feira, que está ocorrendo um **'aumento substancial'** de infecções por parvovírus B19V em **14 países europeus**.
Por enquanto, Portugal ainda não tem casos identificados.
O alerta surgiu depois de, a 22 de março de 2024, as autoridades sanitárias da Dinamarca terem notificado outros Estados-membros da União Europeia (UE) quanto a um **'aumento substancial de mulheres grávidas infectadas com o parvovírus B19 (B19V) no primeiro trimestre de 2024'**, indicou o ECDC num comunicado ontem divulgado.
Desde então, países como a Chéquia, Finlândia, França, Alemanha, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega, Eslováquia e Espanha deram conta de **'um aumento das detecções de infecções por B19V através de vários sistemas de vigilância, rastreio de dadores de sangue ou rastreio de doações de plasma para fracionamento'**.
Ainda assim, o organismo salientou que **'o risco para a população em geral é avaliado como baixo'**, já que **'a maioria das infecções se apresenta sob a forma de uma doença exantemática ligeira da infância, embora possam ocorrer algumas complicações'**.
Por seu turno, o risco para mulheres grávidas com menos de 20 semanas de gestação é encarado como **baixo a moderado**, tendo em conta **'as incertezas sobre a circulação do vírus, o facto de se estimar que 30-40% das mulheres em idade fértil são suscetíveis à infecção e que os resultados graves ocorrem numa pequena percentagem'** de casos.
No caso das pessoas imunodeprimidas, o risco é avaliado como **moderado**, **'uma vez que estes doentes não conseguem eliminar a infecção e podem sofrer de anemia crónica, pancitopenia, perda ou rejeição do enxerto e doença invasiva de órgãos'**, explicou o ECDC.
**'O risco para as pessoas com doenças hematológicas crónicas (por exemplo, doença falciforme, talassemia, etc.
) é avaliado como moderado, uma vez que a infecção pelo B19V pode causar uma crise aplástica transitória'**, alertou ainda.
Nessa linha, o ECDC apelou a que as autoridades de saúde pública aumentem a literacia não só dos profissionais de saúde, como também do público em geral, tendo em conta os **'potenciais riscos e sintomas associados à infecção pelo B19V, especialmente nas populações vulneráveis'**.