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República Portuguesa - Conteúdo da Web sobre Kursk russia
O Ministério das Situações de Emergência da Rússia afirmou hoje que a maioria dos habitantes das zonas fronteiriças da província de Kursk, onde as tropas ucranianas efetuam uma incursão desde 06 de agosto, foi retirada da região.
**A maioria dos residentes das zonas fronteiriças da região de Kursk foram temporariamente deslocados e encontram-se em locais seguros**, assinalou o ministério na rede social Telegram, sem fornecer o número total de civis abrangidos.
No entanto, precisou que **8.
000 dos deslocados se encontram em abrigos situados em 11 regiões russas**.
Na segunda-feira, o governador em funções de Kursk, Alexei Smirnov, assegurou que **cerca de 121.
000 pessoas foram retiradas das zonas fronteiriças com a Ucrânia e outras 60.
000 transferidas para locais mais seguros**.
Smirnov também afirmou que as forças ucranianas controlavam **28 localidades em território de Kursk, onde vivem cerca de 2.
000 pessoas**, mas não forneceu informações sobre a sua situação atual.
O comando militar ucraniano assegurou hoje que **mantém sob controlo até 76 localidades russas e anunciou planos para a formação de 'corredores humanitários' em Kursk para a retirada dos civis**.
Em simultâneo, as autoridades ucranianas anunciaram uma **retirada maciça da região de Sumy, fronteiriça com a província russa de Kursk, e que implicará o abandono de 138 localidades pelos seus habitantes**.
Em Belgorod, outra região junto à fronteira com a Ucrânia, as autoridades locais referiam-se hoje a uma **certa estabilização da situação e ao início do regresso a casa de parte dos civis previamente retirados**.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A Ucrânia tem contado com a **ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais**, que também têm decretado **sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra**.