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A rodada de investimentos que avaliou a startup em **R$ 100 milhões** foi liderada pela **NVA Capital**, do cofundador da XP, **Marcelo Maisonnave**.
Conheça os planos:Quando chegou ao mercado, em 2001, a XP provocou uma mudança estrutural no mundo dos investimentos.
Por meio de uma ampla rede de assessores de investimentos parceiros, os antigos agentes autônomos, a companhia mudou a maneira como os brasileiros aplicavam seus recursos.
Inspirada nisso, a **Globus** quer fazer o mesmo no mercado de seguros.
Contando com a ajuda de alguns cofundadores da XP, a empresa recebeu um aporte de **R$ 6,3 milhões**, de olho em expandir suas capacidades e consolidar a tese de crescimento.
**'Essa nova fase envolve a transformação da companhia sob a perspectiva de tecnologia, de gestão e para exponenciar o crescimento da companhia nos próximos anos,'** diz **Christian Wellisch**, cofundador e CEO da Globus Seguros.
**'Até o fim de 2027, queremos chegar a R$ 120 milhões em faturamento.
'**A corretora de seguros foi avaliada em mais de **R$ 100 milhões** na rodada, que marcou a entrada da NVA Capital, gestora fundada pelos ex-XP **Marcelo Maisonnave, Pedro Englert e Eduardo Glitz**, e de **Victor Knewitz**, cofundador da XP, na base de acionistas da Globus.
**Christian Wellisch** e seu sócio, **Jesse Teixeira**, se inspiraram na XP depois de ver como ela funciona por dentro.
Fundada em 2016, a Globus é resultado de uma parte de clientes corporativos da XP Seguros, para o qual ambos trabalharam por quase três anos, após uma reestruturação promovida pela XP nessa área.
Assim como a plataforma de investimentos cofundada por Maisonnave, a Globus estruturou um canal de distribuição de produtos de seguros baseado em escritórios de assessores financeiros, os antigos agentes autônomos.
A corretora possui mais de **1 mil clientes corporativos** e cerca de **8 mil clientes individuais**, e tem parceria com mais de **50 seguradoras**, entre elas **Amil** e **Porto Seguro**.
A Globus conta atualmente com mais de **300 escritórios** desses profissionais, plugados nas principais plataformas de investimentos.
Parte dos recursos dessa captação servirá para reforçar a estrutura de atendimento a esses escritórios – para os próximos dois anos, a Globus tem como meta dobrar o número de parceiros nessa frente de distribuição.
**'Montamos nosso canal B2C, que é o mais tradicional dentro de seguros, em que vamos atrás de clientes, sejam eles PF ou PJ,'** diz **Wellisch**.
**'E a gente montou o canal B2B, aproveitando toda a relação que montamos [com assessorias] quando estávamos na XP, mantendo os contratos e acordos com os nossos parceiros, entendendo que isso seria fundamental para o nosso negócio.
'**A Globus também pretende investir na expansão do **Partners**, plataforma que permite empresas que atuam em segmentos como financeiro, jurídico e crédito, por exemplo, estruturar sua própria corretora de seguros.
Nesse canal, a empresa acaba virando sócia com uma fatia de **30% a 40%** dessas 'minicorretoras', sendo que nove já estão montadas e outras dez, no pipeline.
A solução foi novamente inspirada no que a XP e a concorrência estão fazendo com os assessores de investimentos, transformando alguns escritórios em hubs.
Essa foi a segunda rodada de captação da companhia.
Em 2021, a Globus levantou **R$ 3,8 milhões** junto a pequenos investidores, por meio da plataforma de Beegin, sendo avaliada em **R$ 37 milhões**.
Antes, a companhia contou com uma ajuda de **Donato Ramos**, atualmente CEO, que faz parte do Grupo Solum, dono da Beegin.
Com os recursos dessa nova rodada, a corretora prevê ganhar 'gás' para crescer o faturamento em mais de **50% já em 2024**, para **R$ 29 milhões**, e emitir mais de **R$ 350 milhões** em prêmios, expansão de **61,3%**, além dos **R$ 120 milhões** ao fim de 2027.
Além de injetar recursos, a rodada levou também à criação de um conselho consultivo, para ajudar a Globus nos próximos passos de crescimento, atuando no processo de consultoria interna, trazendo novas provocações e debate de visão de negócio, além de atuarem em temas como governança, controle e gestão.
O conselho será composto por **Glitz, da NVA Capital; Marcelo Homburger, ex-CEO da AON no Brasil; Donato Ramos; e Marcus Vinicius Freire, medalhista olímpico, ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e fundador da Mediatech, uma das principais mediatechs do País**.
**Knewitz**, por sua vez, será um dos participantes do comitê de tecnologia da empresa, auxiliando no desenvolvimento da experiência de parceiros e clientes.
**'Ter essas pessoas de fora é fundamental para que a gente possa sair da nossa zona de conforto, de nos provocarem e nos tirar o máximo, ajudando nessa próxima fase de crescimento,'** diz **Wellisch**.
**'O capital intelectual que eles trazem é o que vai nos fazer dar o próximo passo.
'****André de Escobar**, sócio da Tarpon, explica ao Café com Investidor a estratégia de investir em poucos ativos.
O portfólio tem, entre outras empresas, **Wilson Sons, Fras-le, Lavvie Hidrovias**.
A desvalorização do real frente ao dólar faz a fabricante de carroceria de ônibus trabalhar com capital de giro e investir em estoque para gerir os custos.
O CFO **Pablo Motta** explica no Números Falam.
**Gustavo Lutfi**, sócio da Turim, e **Alexandre Braga**, sócio da Pragma, analisam as mudanças no imposto sobre heranças e doações (ITCMD) e suas implicações para as grandes fortunas.
Depois de passar a operar em crédito com um FIDC, a **Verde Asset** avalia fundos de infraestrutura e estuda outros produtos incentivados.
O sócio **Luiz Parreiras** fala ao Café com Investidor.
**Wagner Dantas da Silva**, CFO da fabricante brasileira de calçados esportivos, explica como essas marcas se tornaram ótimos ativos para gerar o mais alto retorno sobre o capital investido da história da companhia.