você tem a possibilidade de publicar um artigo relacionado ao tema desta página, e/ou a esta região:
República Federativa do Brasil - -Uma plataforma de informações e promoções.
Vincule o conteúdo com seu site gratuitamente.
República Federativa do Brasil - Conteúdo da Web sobre Debate Prefeitura sp
Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo).
Assim como já havia ocorrido no debate da Band, na semana passada, o encontro foi marcado por muitos confrontos entre os candidatos, com trocas de farpas e ofensas.
Apesar disso, houve maior discussão de propostas em relação ao evento anterior.
O prefeito Ricardo Nunes foi novamente o principal alvo de críticas dos adversários.
Em mais de um momento, ele reclamou do que chamou de 'mentiras' e 'ataques pessoais' dos seus concorrentes.
O discurso majoritariamente voltado para ações da gestão teve contra-ataques esporádicos, sobretudo nos direitos de resposta concedidos pelos organizadores.
Como contraponto ao prefeito, seu principal adversário direto nas pesquisas, Guilherme Boulos, procurou associá-lo a Jair Bolsonaro, apostando na alta rejeição ao ex-presidente em São Paulo.
O psolista levantou dúvidas sobre 'quem mandaria' em uma mesa com o emedebista e o líder do PL e reproduziu frases polêmicas de Bolsonaro.
José Luiz Datena voltou a concentrar seu foco nos ataques à gestão Ricardo Nunes e insistiu em segurança, novamente afirmando que irá acabar com a infiltração da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) nos serviços públicos.
Ele não foi atacado pelos concorrentes e se mostrou melhor preparado do que na Band para falar de propostas, depois de admitir que precisa 'pegar traquejo' nos debates.
Marçal repetiu várias vezes seu bordão “faz o M”, esteve menos virulento com os outros candidatos, mas protagonizou o principal confronto do debate, embate boca e agressões com Boulos.
O ex-coach continua apostando em frases de efeito e táticas para viralizar nas redes sociais, como ao perseguir o psolista com uma carteira de trabalho.
Assim como Datena, Tabata também se concentrou em críticas à atual administração municipal, mas não priorizou a segurança, atacando outros setores.
Beneficiada pelo formato do debate, que separou os candidatos em duplas, apareceu mais do que na Band e precisou enfrentar o ex-aliado tucano e Boulos, ambos de forma leve e sem entrar em polêmicas.
Em seu primeiro debate, Marina Helena tentou se posicionar como a 'única candidata de direita', repetiu por três vezes que é 'mãe' e fez dobradinhas com Marçal.
Ela deu mostras de que adotará a estratégia de tentar tirar votos de Nunes, apelando para a pauta de costumes.
O primeiro bloco começou como embate entre Nunes e Marina, que havia ficado de fora do primeiro debate na TV Band.
Nunes manteve a estratégia de reclamar de ataques pessoais e levar a discussão para problemas da cidade, com autoelogios à sua gestão.
A candidata do Novo ensaiou uma 'dobradinha' ao defender o modelo de creches conveniadas, mas logo passou a desgastar o prefeito na pauta de costumes, dizendo que a 'direita honesta' não deveria eleger o emedebista.
— Chegadas nossas crianças na escola aprendendo ideologia de gênero e aprendendo a ser comunista — declarou Marina Helena, depois de criticar o programa 'Saúde para Todes', da Secretaria Municipal da Saúde, que produz conteúdo sobre visibilidade da população LGBTQIA+.
— Não tenho nada contra a opção sexual dos adultos, mas deixem as crianças fora disso.
Ainda no tema da educação, Boulos e Datena falaram sobre o desafio de zerar o analfabetismo em São Paulo, que atinge 2,6% da população de 15 anos ou mais.
O candidato do PSOL prometeu o 'mutirão Paulo Freire' fora das escolas.
Já o tucano, que aparenta ter se preparado melhor para o segundo debate, disse que o seu objetivo é 'entregar a crianças sabendo ler e escrever com 8 anos'.
O empresário Pablo Marçal aproveitou a pergunta sobre desigualdade racial na educação para alfinetar os concorrentes sobre o fato de ser o único a ter como vice na chapa uma mulher negra.
— Porque você não colocou uma vice negra? — perguntou Marçal a Tabata, cuja vice é a professora Lúcia França (PSB), esposa do ex-governador Márcio França, do seu partido.
— Diferente da teoria, na prática a Antônia de Jesus é minha vice.
Ela é negra, da periferia de Pirituba.
Não tem nenhum vice negro aqui a não ser na minha candidatura.
A deputada federal respondeu dizendo que a questão racial não deve ser tratada no específico, mas no coletivo, e que os grupos de trabalho do seu plano de governo foram liderados por mulheres e negros.
Tabata falou ironicamente sobre o fato de Marçal se apresentar como professor, mesmo não tendo formação na área.
No segundo bloco do debate, o tema sorteado foi economia e o papel da prefeitura na promoção do desenvolvimento da capital.
Abrindo com Marina Helena e Tabata Amaral, a candidata do Novo continuou apostando em associar a imagem dos adversários mais à esquerda e desferiu ataques contra o PT.
Enquanto Tabata propôs a criação de parques tecnológicos na Zona Leste e Zona Oeste e uma parceria do poder público com o setor privado para a formação de novos talentos, Marina defendeu “menos estado”.
— É fácil ver as propostas da esquerda, é sempre o estado que vai fazer.
O estado mais atrapalha do que ajuda.
O que enriquece uma cidade é menos burocracia e mais imposto.
O contrário do que o desgoverno do PT está fazendo, PT que é apoiado pela Tabata — disse Helena.
Tabata, assim como no debate anterior, voltou a citar projetos específicos da cidade ao devolver a pergunta para Helena, questionando qual seria o papel da Fundação Paulistana de Educação, Tecnologia e Cultura e da Agência São Paulo de Desenvolvimento (Adesampa) em eventual gestão da candidata do Novo.
Helena citou um programa de capacitação profissional do governador Romeu Zema, do Novo, em Minas Gerais, e voltou a atacar Tabata.
Na sequência, Nunes e Datena foram para a bancada.
Em mais uma amostra de que está baseando seus comentários no plano de governo, Datena disse que quer transformar a periferia em um centro atrativo para empresas por meio de benefícios fiscais e trouxe até um nome para a proposta: 'território de emprego'.
Em seguida, atacou Nunes:— São Paulo está mais desigual, mais pobre e abandonada do que nunca.
Parece que o senhor quer exterminar o cidadão de baixa renda e privilegiar os ricos.
— Fico triste e preocupado quando as pessoas, querendo chegar a um objetivo, só falam mal da cidade — respondeu Nunes.
— Uma cidade grande, com 12 milhões de habitantes, evidentemente que temos seus problemas, mas temos seus avanços.
Marçal e Boulos protagonizaram a principal discussão do debate, com direito a acusações de 'roubo a banco' e ofensas religiosas.
A discussão começou quando falavam sobre mobilidade no segundo bloco do debate.
Ao repetir a promessa de criar o modal teleférico, Marçal arrancou risos da plateia:— No último debate, você disse que deixaria a sua candidatura se mostrasse uma sua condenação como ladrão de banco.
Eu mostrei, está na minha rede social, mas você mostrou mais uma vez que não tem palavra.
— Você é o 'PT kids' na prefeitura de São Paulo.
Isso aqui é a escória da esquerda — retrucou Marçal.
— Você é um mentiroso compulsivo.
Você é o Padre Kelmon dessa eleição.
Veio para tumultuar, é uma caricatura — disse Boulos, prestando atenção no tempo restante.
— Se eu sou o Padre Kelmon, eu vou exorcizar o demônio com uma carteira de trabalho.
Nunca trabalhou, é um grande vagabundo — disse Marçal.
Ao final do confronto, os dois deixaram o palco, mas continuaram discutindo.
Eles estavam sentados lado a lado.
O candidato do PRTB seguiu Boulos apontando-lhe uma carteira de trabalho.
Os dois se sentaram lado a lado, e Marçal seguiu apontando a carteira, e Boulos deu um tapa no objeto.
Os dois seguiram discutindo e uma pessoa da produção do debate precisou intervir.
Então o psolista se levantou para o próximo embate.
Ao contrário do que ocorreu logo antes, Datena e Marçal não se atacaram no debate.
Quando estiveram frente a frente para falar sobre 'tarifa zero' no transporte coletivo, fizeram 'dobradinhas' para atacar a gestão Nunes.
Eles aparecem empatados na pesquisa Datafolha, com 14%, contra 23% do atual prefeito.
— O meu recado é rápido: