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República Federativa do Brasil - Conteúdo da Web sobre Dia do Gato
17 de fevereiro, sugerida por uma instituição italiana, e 20 de fevereiro, em homenagem a Socks, o gato do ex-presidente dos EUA, Bill Clinton.
O gato Thor, por exemplo, tornou-se um dos personagens comentados na internet brasileira.
No 'X', internautas criaram dezenas de memes sobre a situação, incluindo o uso do animal como 'estratégia' para o Brasil vencer nos Jogos Olímpicos de Paris.
Thor tem sete anos e vive em São Vicente (SP) com sua tutora, Luciana Nascimento, de 49 anos, e suas duas filhas, de 22 e 16 anos.
Além dele, a família tem uma gatinha de estimação chamada Nina, de quatro anos.
Segundo elas, Thor apresenta comportamento agressivo desde o primeiro ano, tendo sido adotado com apenas 10 dias de vida.
O último 'ataque' aconteceu quando Luciana colocava comida para Thor em casa.
Segundo a mulher, o animal 'grudou' em seu braço e, em seguida, em sua perna.
Depois de alguns minutos, que deixaram os membros da tutora repletos de cortes e arranhões, o gato a soltou.
Felipe se tornou protagonista após a família de Praia Grande (SP) organizar uma festa de aniversário para ele.
O animal, que não tem movimentos das pernas, é paraplégico e influenciador digital.
À época, a artesã e tutora Tathiane Luz contou que, além de comemorar os cinco anos de idade do bichano, a família celebrou os três anos de adoção.
O tema escolhido para o evento foi 'marinheiro', porque, segundo as donas, Felipe é “apaixonado por barcos e fica deslumbrado quando vê um”.
A decoração, preparada à mão pelas tutoras, contou com bordados, bandanas, chaveiros de patinhas como lembrancinhas, além de bolo especial para animais, já que a maioria dos convidados era de cachorros.
Um furão, que também é amigo de Felipe e mora na capital, compareceu ao evento.
Nino, outro gato, escapou de casa em Praia Grande e se escondeu no motor de um carro, pegando 'carona' até São Paulo.
A tutora dele, Francis Carla Anselmo, contou que a dona do veículo só descobriu a presença do animal durante uma revisão em uma oficina na capital.
Ela contou que Nino costumava ir ao apartamento da mãe dela, que fica ao lado.
Carla saiu com a moto para levar o filho na escola.
Sem que percebesse, o animal saiu de casa e foi até a porta da mãe dela, na tentativa de entrar no local.
Como estava fechado, voltou para casa, mas o local estava fechado.
Nino resolveu descer as escadas do prédio e se esconder embaixo do veículo da tutora, que pouco depois saiu com ele para levar a mãe ao médico.
No trajeto, pensou que um gato havia sido atropelado e reduziu a velocidade.
Ao retornar para casa, notou o desaparecimento do animal.
Ela iniciou as buscas por Nino no apartamento onde mora, mas resolveu olhar as câmeras de monitoramento, descobriu a situação, passou a buscá-lo e colocar cartazes em postes.
A ocasião em que a mulher que o levou entrou em contato, e ela soube da história da 'carona'.
A gestora pública e diretora de Cultura da cidade, Camila Souza Quelhas Esteves, de 39 anos, contou que os animais foram adotados já adultos.
As primeiras a chegarem foram Tarsila e Monalisa, com pelagem preta.
Os animais passaram por um processo de adaptação e rapidamente começaram as 'atividades' no local.
Menos de um mês depois, outro gato preto apareceu e recebeu o nome de Estranho.
Em 2021, o time de felinos ficou completo com a chegada de outro gato preto no estacionamento da Casa de Cultura.
O animal passou a ser chamado de Bochecha.
Originalmente solitários, os gatos se domesticaram ao conviver com os humanos, e nesse processo uma das adaptações mais visíveis foi a modificação de suas vocalizações.
Em outras palavras: eles miam para provocar nossa sensibilidade e nos fazer alimentá-los.
O veterinário especialista em felinos, Rafael Novaes Monteiro, explicou que o gato doméstico, como o conhecemos hoje, tem suas origens há cerca de 11 mil anos.
Segundo a teoria, essa domesticação ocorreu no Antigo Egito, quando a sociedade humana começou a fazer a transição de um estilo de vida nômade para um sedentário, focado na agricultura.
De acordo com Monteiro, no Brasil, apesar de ter algumas raças de gatos selvagens, os domésticos são descendentes de felinos que vieram por navio, também com a função de controle de pragas desses ratos que ficavam nos navios cargueiros.
Ele acredita que essa mudança ocorre porque os gatos são mais independentes que os cachorros, principalmente emocionalmente.
'Não é que não são apegados aos seus donos, são animais extremamente carinhosos, amorosos e que demonstram muitos sentimentos aos seus humanos'.
Rafael acredita que outro fator para que as pessoas estejam preferindo os gatos é a expectativa média de vida deles ser maior.
'Os cães têm expectativa de vida de 8 a 17 anos.
Já os felinos têm uma média de vida geral de 18 anos.
Eu, particularmente, tive um paciente felino de 25 anos'.
A veterinária Thalita de Noffri Lapa Louza discorda daqueles que acham que os gatos devem ter livre acesso à rua.
Para ela, a situação oferece perigos.
'Podem pegar doenças entre si na cópula [relação sexual] em brigas por disputa de fêmea ou território.
Podem adquirir a FIV, FELV, que é a AIDS felina e leucemia felina, respectivamente, entre outras'.
Thalita orienta que as pessoas castrem os gatos e coloquem telas nas casas para não deixar que eles tenham acesso às ruas.
Além disso, orienta que as vacinações básicas sejam realizadas.
De acordo com ela, os gatos são animais bem limpos, que costumam fazer as fezes e o xixi em uma caixa de areia, onde as enterram.
Por isso, é importante mantê-las sempre limpas.
Como sofrem com problemas renais e urinários, é importante estimulá-los a beber água, oferecer ração de qualidade e incentivá-los a brincarem para manterem uma rotina de atividade física.
Para isso, ela orienta que os tutores disponibilizem caixas de papelão, arranhadores e prateleiras onde os bichanos possam subir.