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a grande decisão será às 16h30 (horário de Brasília).
No mesmo dia, às 6h, a Alemanha enfrentará a Sérvia pela medalha de bronze.
Foi um jogo tenso, entre dois países com antiga rivalidade esportiva.
No basquete, os franceses estavam mordidos com a derrota por 14 pontos na primeira fase.
Eles deram o troco em uma partida que dominaram pela maior parte da duração, mesmo sem o pivô titular Rudy Gobert, que, sentindo uma lesão, ficou pouco tempo em quadra.
A vitória quase escapou no final, com uma reação de 15 a 4 dos alemães, mas o time da casa selou a classificação na linha de lance livre.
Grande estrela da seleção, o gigante de 2,24m Victor Wembanyama só anotou 11 pontos, mas seu impacto foi sentido em outras áreas, com sete rebotes, quatro assistências, três tocos e incontáveis jogadas alemãs alteradas por sua presença no garrafão como ameaça de toco.
O cestinha da equipe foi outro pivô, Guerschon Yabusele, com 17 pontos, e o armador Isaia Cordinier acrescentou 16 pontos.
Pela Alemanha, o armador Dennis Schroder foi o cestinha com 18 pontos, mas ele teve muitas dificuldades para encontrar espaço para suas infiltrações.
Referência da seleção alemã, Franz Wagner decepcionou e só marcou 10 pontos, passando a maior parte do jogo sem pontuar.
Os alemães surpreenderam com sua estratégia inicial: atacar Wembanyama através de corta-luzes altos, que tiravam o pivô do garrafão e o forçavam a defender com espaço nas costas.
Do outro lado, a defesa se esforçava para negar que a bola chegasse no pivô.
Bem executado, o plano permitiu que os campeões mundiais abrissem 12 a 2 em menos de três minutos.
Franz Wagner, da Alemanha, faz cesta em cima de Victor Wembanyama, da França — Foto: REUTERS/Evelyn Hockstein.
A entrada de Evan Fournier melhorou a produção ofensiva dos franceses e, paradoxalmente, a equipe também passou a defender melhor com a saída de Wemby para entrada de Lessort.
Uma sequência de sete pontos consecutivos diminuiu a diferença a 18 a 16 e recolocou os anfitriões no jogo.
Após um pedido de tempo, a Alemanha se reorganizou com as entradas de Moritz Wagner e Isaac Bonga e encerrou o primeiro período à frente por 25 a 18.
A diferença voltou a 10 pontos com uma cesta de três de Weiler-Babb, e Vincent Collet enfim lançou Rudy Gobert, barrado do time titular, para fazer dupla com Wembanyama.
Victor Wembanyama (esq.
) cumprimenta Rudy Gobert (dir.
) após cesta da França contra a Alemanha — Foto: REUTERS/Evelyn Hockstein.
Com as 'torres gêmeas' juntas em quadra, o espaço aéreo em torno do aro francês ficou bloqueado.
Resultado: apenas oito pontos marcados pelos alemães no segundo quarto.
E os dois pivôs faziam estrago no ataque com bloqueios altos e corridas para o aro, o chamado 'pick and roll'.
A reação continuou mesmo após a saída de Gobert, e os anfitriões empataram em 33 pontos com uma enterrada enfática de Wemby sobre Daniel Theis logo antes do intervalo.
A França passou à frente pela primeira vez com uma cesta de três de Nicolas Batum no início do terceiro quarto.
Após uma sequência de 'tijoladas' para abrir o período, a Alemanha enfim voltou a pontuar com um gancho de Voigtmann, e equilibrou a partida.
Se Yabusele acertava uma enterrada de um lado, Schroder respondia com uma cesta de três do outro.
O armador chegou a recolocar os campeões mundiais à frente com uma cesta de dois pontos, mas os franceses 'fecharam a casinha' atrás e responderam com uma corrida de oito pontos a um para abrir 56 a 50 antes dos 10 minutos finais.
Guerschon Yabusele, da França, enterra a bola contra a Alemanha no basquete masculino — Foto: REUTERS/Brian Snyder.
A pressão defensiva da França seguiu sufocante no início do último quarto.
A equipe da casa forçou seguidos erros dos campeões mundiais e abriu 13 pontos de vantagem com cestas de três seguidas de Wembanyama e Ntilikina.
A Alemanha não se entregou.
Forçando o jogo com Theis no garrafão para abrir espaço no perímetro, reduziram a margem a seis pontos numa cesta de três de Andreas Obst.
Os franceses pareciam sentir a pressão de fechar o jogo e de uma defesa mais agressiva alemã.
Cometeram erros consecutivos e viram os campeões mundiais encostarem em 70 a 68 numa cesta de longe de Franz Wagner a 38,6 segundos do final.
A Alemanha fez uma defesa irrepreensível na posse seguinte, forçou um arremesso ruim de Batum e recuperou o rebote.
Contudo, Wagner se desequilibrou e deixou a bola sair pela lateral com 12 segundos restando.
Por isso, foi forçado a fazer a falta para parar o relógio.
Wembanyama foi para a linha, errou o primeiro lance livre e acertou o segundo, abrindo as portas para os alemães empatarem o jogo num chute de três.
Os franceses não quiseram dar chance ao azar e também fizeram falta rapidamente para impedir essa possibilidade.
Schroder também errou o primeiro lance livre, e os alemães tiveram que voltar a cometer falta para segurar a França.
Isaia Cordinier acertou os dois lances livres e selou a vitória e classificação do time da casa.