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Claro! Aqui está uma versão parafraseada e mais detalhada do texto:O filme, lançado em 2019, aborda uma condição médica chamada fibrose cística.
Na trama, a personagem Stella (Haley Lu Richardson) passa muito tempo no hospital devido à doença.
Lá, ela conhece Will (Cole Sprouse), que sofre da mesma enfermidade.
Eles são obrigados a manter distância, mas mesmo assim se apaixonam.
Stella aguarda um transplante de pulmão, enquanto Will participa de um estudo sobre um medicamento que pode combater uma infecção grave causada por uma bactéria.
Os jovens não podem se tocar ou ficar próximos por conta do risco de infecção.
Segundo especialistas, o retrato na ficção é uma realidade.
“Isso também é uma preocupação para pacientes com fibrose cística, por serem suscetíveis a infecções bacterianas, e algumas bactérias são particularmente perigosas e resistentes aos tratamentos”, explica o gastroenterologista Alexandre Carlos.
Segundo o médico, a contaminação cruzada pode ocorrer através de gotículas no ar, como espirros, tosse ou até mesmo durante uma conversa próxima.
“Portanto, manter uma distância segura de outros pacientes com fibrose cística é uma medida preventiva que precisa ser cogitada”, complementa.
De acordo com Valter Gurtovenco, pneumologista e diretor técnico da Clínica MedViana, a recomendação da distância deve ser para a vida toda.
“Como os dois são propensos a pegar uma infecção pela baixa resistência devido à doença, eles podem contaminar o outro a qualquer momento”, diz o profissional.
“A fibrose cística é uma doença hereditária grave que acomete tanto o pulmão quanto o sistema digestivo.
Ela afeta as células que produzem muco e o suco gástrico e principalmente o suor”, pontua Valter.
Ana Luiza Rangel, pneumologista infantil, ainda complementa que a condição médica é atualmente considerada uma doença multissistêmica, ou seja, ela atua em diversos órgãos, entre eles pulmões, pâncreas, vias aéreas superiores, fígado, intestino e sistema reprodutivo.
Alexandre Carlos pontua que a fibrose cística é causada por mutações no gene chamado Cystic Fibrosis Transmembrane Conductance Regulator (CFTR).
Uma pessoa precisa herdar duas cópias do gene mutado (uma de cada pai) para desenvolver a doença.
Os sintomas podem ser observados desde os primeiros anos de vida de um indivíduo e costumam ser: dificuldade para ganho de peso, crescimento abaixo do esperado, perda de gordura nas fezes (fezes volumosas e oleosas), aumento de secreção pulmonar, sinais de desconforto respiratório (como chiados no peito e dificuldades em respirar), infecções respiratórias de repetição, sinusite crônica, infertilidade nos homens, podendo evoluir também com diabetes e doença hepática.
Atualmente, não há cura para a fibrose cística.
No entanto, hoje em dia os avanços no tratamento têm melhorado significativamente a qualidade de vida e a expectativa de vida dos pacientes, explica Alexandre.
Conforme explica Ana Luiza Rangel, na última década, um novo tratamento com moduladores de canal nos ambientes médicos vem trazendo mais qualidade de vida para quem é diagnosticado com a condição médica.
“Por conta disso, ele consegue conviver com a doença sem tantos quadros pulmonares e complicações”, acrescenta.
No entanto, até o momento, os moduladores estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) somente para pacientes acima dos 12 anos de idade.
“É importante contar com uma equipe multidisciplinar para o tratamento da fibrose cística.
Isso inclui pneumologistas, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas e gastroenterologistas”, completa Ana Luiza Rangel.
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